quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Ele: Oi
Ela: O que você quer, idiota?
Ele: Quero que você pare de me chamar idiota.
Ela: Não, idiota.
Ele: Tá, chatinha.
Ela: Eu não sou chata!
Ele: E eu não sou idiota.
Silêncio.

Ele: Ei.
Ela: O que?
Ele: Desculpa.
Ela: Pelo que?
Ele:
Você não é chata.
Ela: Tá.
Ele:
Não vai falar que eu não sou idiota?
Ela: Não, você é idiota mesmo.
Ele:
Eu sei.
Ela: Não vai nem se defender?
Ele:
Mas eu sou um idiota, um completo imbecil.
Ela: Por quê?
Ele:
To apaixonado por uma menina.
Ela: Quem?
Ele:
Não posso te contar.
Ela: Tá.
Ele:
Quero saber se ela gosta de mim também.
Ela: Então conta pra ela, ué.
Ele:
Acabei de contar.
Ela fica corada instantaneamente, e sorri.
Ela: É, acho que já sei quem é.
Ele
: Acha?
Ela: Sei. Bem chatinha essa garota, né?
Ele
ri.
Ele:
É.
Ela: Já sei quem é, então.
Ele:
E…?
Ela: Acho que ela também está apaixonada por você, não tenho certeza.
Ele
sorri, abobalhado, e a puxa pela cintura.
Ele:
Ah, você acha?
Ela: Acho.
Ele:
Do que você precisa pra ter certeza?
Ela: Não sei.
Ele
a puxa pra mais perto, e dá vários beijos em seu pescoço.
Ela: Essa garota é bem forte, viu? Ela não se rende à covardias como beijos no pescoço.
Ele
dá uma risada, aquela risada que ela tanto amava, e então os dois sorriem um para o outro.
Ele:
Então, acho que vou ter que apelar um pouco mais…
Ele
vai se aproximando de sua boca, e ela não se mexe. Seus lábios finalmente se tocam e ele a beija de verdade. Ela não interrompe.
Ela: É, talvez ela esteja apaixonada por você também.
Ele:
Só talvez?
Ela: Só. Esqueceu? Ela é bem chatinha.
Ele:
É mesmo, minha chatinha.
Ela: Sua chatinha?
Ele:
Só minha.
Ela: Tem uma condição.
Ele:
Qual?
Ela: O idiota vai ter que ser meu.
Ele:
Não se preocupe.
Ela: Por quê?
Ele:
Já é seu há muito tempo.

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